sábado, 26 de novembro de 2011
Aprendendo a perdoar
Quando perdoamos não apenas liberamos a outra pessoa, mas principalmente liberamos a nós mesmos. O sentimento de vingança, raiva, ódio é auto-destrutivo. É como tomar veneno e esperar o outro morrer.
Quem perdoa vive feliz. Não há como ser feliz sem perdoar. Temos expectativas altas sobre as pessoas e às vezes impomos coisas demais para amá-las e nos esquecemos que amamos estas pessoas independente do que seja, simplesmente amamos. Amar também significa perdoar os pequenos defeitos, saber entender no momento de necessidade, estar do lado na angústia e caminhar junto mostrando a direção quando o outro não sabe e claro, estar disposto a se expor e ser ajudado. A intimidade é mais do que apenas desfrutar momentos bons juntos ou estar o tempo todo do lado. A intimidade é conhecer cada defeito e amar cada detalhe. Intimidade é não ter medo de expor suas angústias, problemas e defeitos. É sentir confiança de que o outro não vai me condenar, mas sim me apoiar sempre.
Carregamos sobre os nossos ombros um fardo pesado demais, onde na maioria das vezes é um peso de falta de perdão seja com os outros, seja consigo mesmo. Falta de perdão por achar que poderia ter feito diferente, ou por se sentir incapaz, ou por achar que não pode mudar, ou por simplesmente ter esquecido que o fardo de Jesus é leve.
A vida em abundância que Jesus disse que veio pra dar vai além do que as pessoas dizem que tem. Muitos dizem que tem Jesus no coração e que desta forma tem paz e vida em abundância. Isto não necessariamente é verdade.
Para se ter paz no coração e vida em abundância é necessário amar e perdoar. Se não há perdão não há vida em abundância. Se não há amor não há plenitude de vida. Se não há entrega não há nada de novo.
Temos medo do novo. Medo de nos entregar. Não confiamos em ninguém e acabamos criando uma bolha sobre nós para não precisar nos expor para ninguém. Pouquíssimas pessoas, ou ninguém nos conhece de verdade. Assim carregamos um fardo sozinhos, fardo esse difícil demais de carregar. Criamos máscaras, nos isolamos.
E assim é nosso relacionamento com Deus. Não nos expomos para aquele que nos criou e sabe tudo, mas apenas quer nossa dependência dEle. Buscamos a Deus como um consultor, aquele que nos ajuda em casos especiais que não conseguimos lidar. É nosso empregado especial. Ou então dizemos que Deus está acima de tudo na nossa vida. Ás vezes Ele está tão acima de tudo, que fica até alto demais para participar de nossa vida. É como a Bíblia, é tão sagrada que nem encostamos nela.
Deus quer participar de tudo. Quando nos criou não foi para que fosse nosso Deus apenas, para colocarmos acima de tudo, mas sim para caminharmos juntos dEle. Ele nos ama.
Libere-se do seu fardo. Exponha-se para Jesus. Perdoe se libere desta mágoa que apenas não te permite continuar a crescer.
Quando Jesus disse que o fardo dele é leve e o jugo é suave, é porque o Jugo era o cangalho do boi. Onde era colocado sobre dois bois para arar a terra.
Se fosse colocado sobre dois bois inexperientes, ambos iriam achar o jugo leve demais no inicio e iriam rápido ficando totalmente fatigados no meio do dia. Desta forma o agricultor colocava um boi mais experiente do lado de outro inexperiente, para que este aprendesse com o outro e assim caminhavam a jornada de um dia nos passos certos agüentando levar a carga tranquilamente.
Jesus quer caminhar do nosso lado e nos ensinar a levar nosso jugo. O jugo dele é suave. Ele é o boi experiente. Não queira ir só, porque no meio do caminho você não vai agüentar mais.
Aprenda com Jesus que é manso e humilde. Exponha-se pra Ele. Busque intimidade com o Pai. Ele já sabe e continua te amando, basta você falar o que Ele já sabe e já perdoou, mas Ele quer te ouvir.
Que Deus, o nosso amado Pai nos abençoe!
Extraído do Blog Somente a Graça
Por Daniel Simoncelos
Centenário da Assembleia de Deus: uma celebração pra ficar na história
Mais de 25 mil fiéis de Feira de Santana lotaram o Joia da Princesa para celebrarem os 100 anos da Assembleia de Deus no Brasil e os 73 em Feira de Santana
Alicerçada na doutrina dos apóstolos e defensora absoluta do Evangelho pleno pregado por Jesus Cristo no início da Era Cristã, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, celebrou, no último dia 15 de novembro, o centenário da denominação no País e os 73 anos da igreja em Feira de Santana. Cerca de 25 mil fiéis, com bandeiras e faixas, lotaram o estádio Joia da Princesa e, juntos, tributaram ao Espírito Santo, fundador da igreja, o louvor e a glória que Lhe são devidos.
Utilizando o preceito bíblico de que quem semeia com lágrimas colhe com alegria, o pastor Manasses Araújo, coordenador do evento, considerou a celebração um marco histórico da Assembleia de Deus na cidade. “O povo de Deus atendeu ao nosso convite e, como você pode ver, lotou o estádio para participar dessa grande festa que é resultado de muito esforço, empenho, lágrimas e dedicação de muitos irmãos. Este evento se consolida como um marco na história assembleiana”, disse o pastor e, com lágrimas rolando em seu rosto, completou: “Deus nos fez coisas novas. Ele é um Deus de surpresas. A presença d’Ele é real neste lugar”.
Enquanto o coordenador não conseguia conter as lágrimas, a programação seguia com hinos, louvores e a entoação das inesquecíveis canções pelo ministério de Louvor Filhos de Asafe, que resgatou os clássicos da música evangélica brasileira. Além disso, coreógrafos utilizaram seus corpos como instrumento de adoração e deram imenso e bonito colorido ao campo do Alberto Oliveira.
Do centenário ao Apocalipse
A programação especial, denominada Do Centenário ao Apocalipse contou com a apresentação do coral formado por mais de mil vozes, acompanhado da orquestra sinfônica da Assembleia de Deus, que trouxe dois grandes clássicos da Harpa Cristã, o hinário secular da igreja. O clássico “Grandioso és tu”, foi uma das melodias produzidas no estádio. “Só Deus pode fazer algo de tamanha grandeza”, disse um dos fiéis. Os outros sacudiam as arquibancadas com “glória a Deus” de um lado e “aleluia” de outro.
Um dos pontos altos da celebração foi uma reconstituição da embarcação que trouxe os missionários suecos Gunnar Vingrem e Daniel Berg para fundarem a Assembleia de Deus em Belém do Pará, em 1911.
Ao som de uma canção própria do centenário, a pira olímpica foi acessa e os sósias dos missionários deram uma volta ao campo. Enquanto isso, a nação assembleiana aplaudia com entusiasmo ao “Rei dos reis e Senhor dos senhores”. A partir dos missionários suecos, “membros da igreja, missionários e pregadores, impelidos pelo ardor evangelístico pentecostal, começaram a espalhar a chama do avivamento por toda a nação brasileira”, narrava os apresentadores.
Foram mais de 10 apresentações, envolvendo centenas de pessoas. A cada uma, o sentimento de saudosismo era estampado no rosto de pastores e fieis que transformaram o estádio em uma típica catedral da fé iluminada pelo Sol da Justiça. “O trabalho da Assembleia de Deus em Feira de Santana tem contribuído com o desenvolvimento social, espiritual e religioso da cidade. Através dela milhares de jovens foram resgatados do mundo do crime, das drogas e salvos da violência. A igreja é, de fato, um referencial de paz, amor e liberdade”, disse o prefeito da cidade, Tarcízio Pimenta, que esteve presente ao evento acompanhado da primeira-dama, deputada Graça Pimenta.
Ministrações
A celebração também contou com duas ministrações. A primeira fora feita no pôr do sol, com base em Filipenses capítulo 2 versículos 5 a 11, pelo pastor e conferencista Robério de Jesus. Ele falou sobre a importância da cruz de Cristo. A segunda, já à noite, foi proferida pelo Pr. Jonatas Câmara, presidente da igreja no estado do Amazonas. Ele, que esteve representando o pastor da igreja-mãe, Samuel Câmara, seu irmão, pregou com base em Mateus capítulo 5 versículos 1 a 12 e abordou a igreja como referencial da luz de Cristo no mundo. Além dos referidos pastores, a cantora Rose Nascimento, que há 45 anos frequenta a Assembleia de Deus, no Rio de Janeiro; o cantor Eliezer Rosa que já nasceu na igreja, e outros cantores locais e grupos convidados também puderam expressar sua gratidão em forma de louvor.
Marcas eternas
Ao final do evento, o pastor presidente da igreja na cidade, Joeser Cruz Santana, disse que a realização deixará marcas eternas na vida dos assembleianos da cidade de Feira de Santana. “Esta celebração deixará a marca da alegria, do prazer, e, sobretudo da felicidade plena. O povo de Deus é uma nação unida e fortalecida. Sairemos deste estádio com a certeza de que o Evangelho traz a paz e a felicidade que a humanidade tanto precisa”.
A convicção do pastor é confirmada pelo IBGE. Dados do Instituto dão conta de que quase metade dos evangélicos brasileiros congregam na Assembleia de Deus, cerca de 40% do total. No Brasil são mais de “30 mil pastores, seis mil igrejas-sede, mais de 2 mil missionários, milhares de obreiros e mais de 100 mil locais de culto nos 5 mil municípios do País”, recordavam os apresentadores. Em Feira de Santana, a história da Assembleia de Deus também está sendo coroada de vitórias. Em 73 anos, a igreja já consagrou mais de 60 pastores, 390 presbíteros, 800 diáconos e 550 dirigentes de círculo de oração, 133 templos e 19 mil membros em toda a cidade.
Fonte: Folha do Estado
Alicerçada na doutrina dos apóstolos e defensora absoluta do Evangelho pleno pregado por Jesus Cristo no início da Era Cristã, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, celebrou, no último dia 15 de novembro, o centenário da denominação no País e os 73 anos da igreja em Feira de Santana. Cerca de 25 mil fiéis, com bandeiras e faixas, lotaram o estádio Joia da Princesa e, juntos, tributaram ao Espírito Santo, fundador da igreja, o louvor e a glória que Lhe são devidos.
Utilizando o preceito bíblico de que quem semeia com lágrimas colhe com alegria, o pastor Manasses Araújo, coordenador do evento, considerou a celebração um marco histórico da Assembleia de Deus na cidade. “O povo de Deus atendeu ao nosso convite e, como você pode ver, lotou o estádio para participar dessa grande festa que é resultado de muito esforço, empenho, lágrimas e dedicação de muitos irmãos. Este evento se consolida como um marco na história assembleiana”, disse o pastor e, com lágrimas rolando em seu rosto, completou: “Deus nos fez coisas novas. Ele é um Deus de surpresas. A presença d’Ele é real neste lugar”.
Enquanto o coordenador não conseguia conter as lágrimas, a programação seguia com hinos, louvores e a entoação das inesquecíveis canções pelo ministério de Louvor Filhos de Asafe, que resgatou os clássicos da música evangélica brasileira. Além disso, coreógrafos utilizaram seus corpos como instrumento de adoração e deram imenso e bonito colorido ao campo do Alberto Oliveira.
Do centenário ao Apocalipse
A programação especial, denominada Do Centenário ao Apocalipse contou com a apresentação do coral formado por mais de mil vozes, acompanhado da orquestra sinfônica da Assembleia de Deus, que trouxe dois grandes clássicos da Harpa Cristã, o hinário secular da igreja. O clássico “Grandioso és tu”, foi uma das melodias produzidas no estádio. “Só Deus pode fazer algo de tamanha grandeza”, disse um dos fiéis. Os outros sacudiam as arquibancadas com “glória a Deus” de um lado e “aleluia” de outro.
Um dos pontos altos da celebração foi uma reconstituição da embarcação que trouxe os missionários suecos Gunnar Vingrem e Daniel Berg para fundarem a Assembleia de Deus em Belém do Pará, em 1911.
Ao som de uma canção própria do centenário, a pira olímpica foi acessa e os sósias dos missionários deram uma volta ao campo. Enquanto isso, a nação assembleiana aplaudia com entusiasmo ao “Rei dos reis e Senhor dos senhores”. A partir dos missionários suecos, “membros da igreja, missionários e pregadores, impelidos pelo ardor evangelístico pentecostal, começaram a espalhar a chama do avivamento por toda a nação brasileira”, narrava os apresentadores.
Foram mais de 10 apresentações, envolvendo centenas de pessoas. A cada uma, o sentimento de saudosismo era estampado no rosto de pastores e fieis que transformaram o estádio em uma típica catedral da fé iluminada pelo Sol da Justiça. “O trabalho da Assembleia de Deus em Feira de Santana tem contribuído com o desenvolvimento social, espiritual e religioso da cidade. Através dela milhares de jovens foram resgatados do mundo do crime, das drogas e salvos da violência. A igreja é, de fato, um referencial de paz, amor e liberdade”, disse o prefeito da cidade, Tarcízio Pimenta, que esteve presente ao evento acompanhado da primeira-dama, deputada Graça Pimenta.
Ministrações
A celebração também contou com duas ministrações. A primeira fora feita no pôr do sol, com base em Filipenses capítulo 2 versículos 5 a 11, pelo pastor e conferencista Robério de Jesus. Ele falou sobre a importância da cruz de Cristo. A segunda, já à noite, foi proferida pelo Pr. Jonatas Câmara, presidente da igreja no estado do Amazonas. Ele, que esteve representando o pastor da igreja-mãe, Samuel Câmara, seu irmão, pregou com base em Mateus capítulo 5 versículos 1 a 12 e abordou a igreja como referencial da luz de Cristo no mundo. Além dos referidos pastores, a cantora Rose Nascimento, que há 45 anos frequenta a Assembleia de Deus, no Rio de Janeiro; o cantor Eliezer Rosa que já nasceu na igreja, e outros cantores locais e grupos convidados também puderam expressar sua gratidão em forma de louvor.
Marcas eternas
Ao final do evento, o pastor presidente da igreja na cidade, Joeser Cruz Santana, disse que a realização deixará marcas eternas na vida dos assembleianos da cidade de Feira de Santana. “Esta celebração deixará a marca da alegria, do prazer, e, sobretudo da felicidade plena. O povo de Deus é uma nação unida e fortalecida. Sairemos deste estádio com a certeza de que o Evangelho traz a paz e a felicidade que a humanidade tanto precisa”.
A convicção do pastor é confirmada pelo IBGE. Dados do Instituto dão conta de que quase metade dos evangélicos brasileiros congregam na Assembleia de Deus, cerca de 40% do total. No Brasil são mais de “30 mil pastores, seis mil igrejas-sede, mais de 2 mil missionários, milhares de obreiros e mais de 100 mil locais de culto nos 5 mil municípios do País”, recordavam os apresentadores. Em Feira de Santana, a história da Assembleia de Deus também está sendo coroada de vitórias. Em 73 anos, a igreja já consagrou mais de 60 pastores, 390 presbíteros, 800 diáconos e 550 dirigentes de círculo de oração, 133 templos e 19 mil membros em toda a cidade.
Fonte: Folha do Estado
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